quinta-feira, 30 de outubro de 2008

AAG na Imprensa

Estudantes querem mais Acção Social

Os estudantes do Instituto Politécnico da Guarda saíram, esta quarta-feira, à rua para denunciar os cortes orçamentais no ensino superior e na Acção Social, que dizem afectar sobretudo as instituições do Interior do país.

"Os últimos Orçamentos de Estado têm penalizado os estudantes que pretendem formar-se no interior", considera Marco Loureiro, presidente da Associação Académica, para quem essa situação tem contribuído para o afastamento dos estudantes do IPG. Centena e meia de manifestantes desfilou entre o Politécnico e o Governo Civil, no centro da cidade, onde foi entregue um abaixo-assinado dirigido a Mariano Gago.

Com mais de mil assinaturas, o documento confronta o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior com o "reduzido financiamento" atribuído ao sector, "sendo ainda menor o investimento nas instituições sedeadas no interior do país, onde se insere o Instituto Politécnico da Guarda, prejudicando desta forma a subsistência destas instituições", queixam-se.

O que revela que "o Governo continua a não querer respeitar a Constituição, segundo a qual 'todos têm direito ao ensino com garantia do direito à igualdade de oportunidades de acesso e êxito escolar', estabelecendo-se progressivamente a gratuitidade de todos os graus de ensino", invocam. Os subscritores do abaixo-assinado sustentam ainda que a fórmula de cálculo para atribuição de bolsa social de estudo é "injusta".

Fonte: Jornal de Notícias Por: Luis Martins

Alunos entregaram abaixo-assinado no Governo Civil da Guarda
Estudantes do IPG querem mais apoio social 

Cerca de centena e meia de estudantes do Instituto Politécnico da Guarda (IPG) manifestaram-se ontem nas ruas da cidade contra a actual política de acção social, por considerarem que é 'injusta', e penaliza os alunos mais carenciados. Marco Loureiro, presidente da Associação Académica da Guarda (AAG), disse à Agência Lusa que os estudantes alertaram publicamente para a 'injustiça', traduzida pela'fórmula de cálculo para atribuição da bolsa social de estudo', que este ano lectivo entrou em vigor.
A atribuição das bolsas é feita pelo valor líquido anual do agregado familiar 'multiplicado por catorze meses, incluindo o subsídio de férias e o de Natal', Mas 'a fórmula mais justa seria aquela que apresenta a multiplicação apenas pelos doze vencimentos anuais', argumenta.
Devido a esta alteração, que os alunos querem ver corrigida, o dirigente estudantil adiantou que 25 alunos do IPG 'ficaram sem a bolsa de estudo', e outros viram o seu valor reduzido em relação ao ano anterior, situação que disse poder comprometer a continuidade dos estudos. 'Exigimos que essa lei seja alterada', disse Marco Loureiro, adiantando que 'o ensino académico é caro e esta medida torna-o ainda mais caro', e cria problemas 'nos bolsos dos pais dos estudantes'

TESTEMUNHOS
Cláudia Lourenço, aluna do segundo ano do curso de Comunicação e Relações Públicas, natural de Viseu, contou à Lusa que este ano viu a bolsa de estudo ser reduzida 'de 230 euros para 115 euros''Só a minha mãe é que trabalha, estou a fazer um grande esforço para estudar e já pus a hipótese de deixar de estudar', admitiu. Também Carla Leite, que estuda no quarto ano do curso de Enfermagem, natural do Porto, adiantou que este ano lectivo a sua bolsa de estudo 'baixou cerca de 50 euros''Era de 160 e passou para 110 euros', indicou, considerando que a redução 'é um tombo', porque 'os 50 euros davam jeito para as despesas com o curso'
Os estudantes que participaram no protesto realizado ontem durante a tarde, fizeram a pé o percurso entre o IPG e o Governo Civil da Guarda, tendo entregue um abaixo-assinado à governadora Maria do Carmo Borges, a quem pediram que fizesse chegar o apelo ao ministro da tutela. No documento também pedem 'mais investimento na acção social do ensino superior e mais financiamento para as instituições do ensino superior do interior', indicou o dirigente estudantil Marco Loureiro.

Fonte: Diário XXI (edição 30-Outubro-2008)

Guarda
Alunos do Politécnico manifestaram-se contra política de acção social «injusta»
Cerca de centena e meia de estudantes do Instituto Politécnico da Guarda (IPG) manifestaram-se hoje nas ruas da cidade contra a actual política de acção social, por considerarem que é «injusta» e penaliza os alunos mais carenciados.

Marco Loureiro, presidente da Associação Académica da Guarda (AAG), disse à Lusa que, com o protesto, os estudantes alertaram publicamente para a «injustiça» traduzida pela «fórmula de cálculo para atribuição da bolsa social de estudo» que este ano lectivo entrou em vigor

Adiantou que, por decisão do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, o cálculo da atribuição das bolsas passou a ser feito pelo valor líquido anual do agregado familiar «multiplicado por catorze meses, incluindo o subsídio de férias e o de Natal».

O dirigente considera que «a fórmula mais justa seria aquela que apresenta a multiplicação apenas pelos doze vencimentos anuais e não acrescentada pelos dois subsídios, que deverão ser vistos como um extra para o agregado familiar e não sujeitos a deduções».

Devido a esta alteração, que os alunos querem ver corrigida, o dirigente estudantil adiantou que 25 alunos do IPG «ficaram sem a bolsa de estudo» e outros viram o seu valor reduzido em relação ao ano anterior, situação que disse poder comprometer a continuidade dos estudos.

«Exigimos que essa lei seja alterada», disse Marco Loureiro à Lusa, adiantando que «o ensino académico é caro e esta medida torna-o ainda mais caro» e cria problemas «nos bolsos dos pais dos estudantes».

Cláudia Lourenço, aluna do segundo ano do curso de Comunicação e Relações Públicas, natural de Viseu, contou à Lusa que este ano viu a bolsa de estudo ser reduzida «de 230 euros para 115 euros».

«Só a minha mãe é que trabalha, estou a fazer um grande esforço para estudar e já pus a hipótese de deixar de estudar», admitiu.

Também Carla Leite, que estuda no quarto ano do curso de Enfermagem, natural do Porto, adiantou que este ano lectivo a sua bolsa de estudo «baixou cerca de 50 euros».

«Era de 160 e passou para 110 euros», indicou, considerando que a redução «é um tombo», porque «os 50 euros davam jeito para as despesas com o curso».

Os estudantes que participaram no protesto realizado hoje durante a tarde, fizeram a pé o percurso entre o IPG e o Governo Civil da Guarda, tendo entregue um abaixo-assinado à governadora Maria do Carmo Borges, a quem pediram que fizesse chegar o apelo ao ministro da tutela.

No documento também pedem «mais investimento na acção social do ensino superior e mais financiamento para as instituições do ensino superior do interior», indicou o dirigente estudantil Marco Loureiro.

O IPG possui cerca de 3.500 alunos e integra as escolas superiores de Saúde, Turismo e Hotelaria, Tecnologia e Gestão e Superior de Educação, Comunicação e Desporto.

Lusa/SOL

29-10-08 
Estudantes do IPG em protesto 

Os estudantes do Instituto Politécnico da Guarda manifestaram-se esta quarta-feira contra a política do Governo para com o sector. O Presidente da Associação de Estudantes do IPG sublinha que esta acção teve por objectivo protestar contra, os cortes orçamentais às instituições e na Acção Social. Marco Loureiro considera que nos últimos anos os orçamentos do estado têm penalizado os estudantes que se pretendem formar no interior. O Presidente da Associação Académica da Guarda considera que todos estes motivos contribuem para um afastamento dos Estudantes do Instituto Politécnico da Guarda. 

Fonte: Rádio Elmo


Sem comentários: