quarta-feira, 30 de julho de 2008

Propina aumenta 50 euros e cantina passa a abrir ao sábado!

Terça-Feira, 29 de Julho de 2008 (www.diarioxxi.com)

Associação Académica da Guarda satisfeita com negociações.
O aumento das propinas “é menos mau”, refere Marco Loureiro, presidente da AAG, satisfeito com a abertura da cantina 2 ao sábado, servindo os muitos estudantes que permanecem na cidade ao fim-de-semana.

As propinas vão aumentar 50 euros no próximo ano lectivo no Instituto Politécnico da Guarda (IPG), passando para 750 euros anuais. Dez euros deste valor serão aplicados na abertura da cantina 2 (das residências), ao sábado, que até agora só funciona nos dias úteis. As duas medidas foram discutidas e aprovadas em reuniões decorridas na última semana entre o Conselho de Acção Social do IPG e a Comissão Permanente do Conselho Geral e agradaram ao representante dos estudantes. Marco Loureiro, presidente da Associação Académica da Guarda (AAG), afirmou em conferência de imprensa, que a AAG “conseguiu negociar duas grandes situações”. O aumento das propinas “é menos mau”, tendo em consideração as subidas que todos os institutos politécnicos e universidades têm praticado nestes últimos dias. Ainda assim, reconhece que, na Beira Interior, o Politécnico de Castelo Branco é o que mantém a propina mais baixa, de 700 euros.
CAMPANHA PARA LEVAR ALUNOS ÀS CANTINAS
A cantina 2 abrirá no próximo ano lectivo, ao sábado, para dar resposta aos cerca de 140 alunos originários dos países de língua portuguesa e arquipélagos que costumam ficar na cidade ao fim-de-semana. No entanto, esta abertura será acompanhada de uma campanha de adesão junto dos alunos. Marco Loureiro considera que, até agora, os dados de refeições servidas nas três cantinas (duas na Guarda e uma em Seia) são “muito negativos”, com uma média diária de 60 a 180 alunos só na cantina 1. Caso os números se justificarem, parte-se, numa segunda fase, para a abertura também aos domingos.
Entrada permitida noutras residências
A AAG garante ter conquistado uma outra pretensão: o fim da regra que impedia os estudantes de uma residência entrar noutras para realizar trabalhos. A situação será alterada a partir do próximo ano lectivo.
Marco Loureiro levanta o véu sobre as contas da AAG
“Já foram pagos mais de sete mil euros de dívidas”Marco Loureiro garante que desde que assumiu funções como presidente da AAG, em Fevereiro, “já foram pagos mais de sete mil euros de dívidas”. Quando tomou posse, estimava-se que oscilassem entre 25 a 30 mil euros, mas o total acabou por ser de 51 mil euros, depois de muitas empresas e serviços reclamarem montantes diversos. A operadora de telecomunicações TMN é a maior credora, reclamando cerca de dez mil euros, num processo que seguiu para tribunal, aquando do mandato de Sérgio Pinto.
ASSUNTOS PARA RESOLVER EM TRIBUNAL
Outras dívidas que Marco Loureiro encontrou para pagar dizem respeito a estadias em unidades hoteleiras, seguros de actividades e serviços diversos, na cidade, e até alguns da Federação Nacional das Associações de Estudantes do Ensino Secundário, que segundo Marco Loureiro seguiram também para contencioso. “De 41 mil já estão pagos mais de sete mil”, garante. Os pagamentos vão continuar a decorrer à medida que as receitas vão surgindo, sobretudo provenientes da exploração do bar. No entanto, Marco Loureiro não hesita em responsabilizar os dois últimos presidentes da AAG, Sérgio Pinto e Rodrigo Gonçalves, que pretende ver chamados à barra do tribunal para responderem pelo destino de dinheiro “que devia ter sido investido na AAG”.
Susana Margarido

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