quarta-feira, 13 de agosto de 2008

AAG na Imprensa Local

Infiltrações e paredes rachadas obrigam a intervenção
Sede da Associação Académica da Guarda vai para obras

Inaugurada a 14 de Novembro de 2005, a sede da Associação Académica da Guarda vai entrar em obras, ainda antes de arrancar o próximo ano lectivo, alegadamente por algumas deficiências na construção do edifício, que provocaram infiltrações e paredes rachadas. A direcção da AAG, aproveitando a intervenção que vai ser realizada, promete algumas mudanças num dos espaços que mais diz aos estudantes: o Bacalhau.
Com menos de três anos ao serviço dos estudantes, a sede da Associação Académica da Guarda vai entrar em obras. São várias as deficiências que se vêm acumulando com a utilização do edifício, razão pela qual o IPG requereu as reparações necessárias ao empreiteiro da obra.
Segundo o actual presidente da Academia, existem várias situações com que os estudantes se vão deparando no dia-a-dia, como infiltrações de água, paredes rachadas, tectos falsos em risco de queda e problemas nos esgotos das casas de banho, obrigando este último à intervenção, praticamente de dois em dois meses, por técnicos do IPG, que admitem a possibilidade de ter havido um abatimento de terras na zona das fossas. “Isto mostra que havia problemas desde que foi construído o edifício” considera Marco Loureiro, para que, as grandes rachadelas nas paredes “não são normais” juntando-se a crítica à qualidade do material utilizado “frágil”.
“As obras mais essenciais devem começar já neste mês de Agosto” adiantou o presidente da Associação Académica, que referenciou dois pontos críticos da situação na sede “chove no Bar Bacalhau e numa das entradas da Associação Académica”.

Apesar de admitir que o edifício da AAG “é bom” existem espaços que, no entender do presidente da academia, não foram suficientemente bem pensados “a parte administrativa da Associação só tem duas salas e o segundo andar é difícil de ter o funcionamento desejado” salientou, sublinhando ainda a falta de um espaço que deveria servir como salão de jogos ou de convívio.
Sem afirmar peremptoriamente que poderá ter havido “falta de diálogo” entre, na altura, a Associação Académica e os projectistas, sobre o que era preciso, existem espaços “ bem pensados” como o é a Sala das Tunas.

Marco Loureiro critica ainda uma das coisas que trará novidade na próxima abertura do ano lectivo no Politécnico da Guarda. “A cor das paredes não foi a mais correcta. O branco suja-se muito” admite o actual presidente da AAG, que promete um novo look para o Bar Bacalhau, em Setembro. “Vamos pintar o Bar Bacalhau. Precisa de uma cara nova” refere, destacando ainda uma intervenção necessária no tecto, que diz “está a cair”. As colunas que se encontram no meio do Bar Bacalhau vão ser adaptadas com balcão para os estudantes poderem usar e depositar copos os garrafas vazias, evitando que sejam mal utilizadas e muitas vezes sujas por quem ali se encosta.

Existem também estragos provocados pelos estudantes
Os problemas no edifício da sede da Associação Académica da Guarda não se limita a danos estruturais mas também a algum “vandalismo” que os próprios estudantes e utilizados daquele espaço vão provocando, como, por exemplo, casas de banho parcialmente destruídas, ou um dos vidros do bar Bacalhau, partido. Marco Loureiro considera que “é inadmissível os estragos causados”. As casas de banho masculinas ficaram sem dois urinóis e uma sanita, depois da violência propositada, a que foram sujeitos estes equipamentos, pois explica “uma das casas de banho estava fechada, forçaram a entrada, entraram e estragaram”.
A reparação ficou em 250 euros que, para já, recebeu a condescendência da presidência do IPG, que fez a reparação, mas da próxima vez Marco Loureiro teme que a despesa fique na mão dos estudantes e, por essa razão, apela mesmo à denúncia “não ficava mal. É preservar o que é deles [estudantes]” sendo que uma medida severa podia passar pela imputação dos custos da reparação ou até mesmo a interdição da entrada no edifício e a expulsão de sócio responsável pelos estragos.

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