sexta-feira, 21 de novembro de 2008

AAG na Imprensa Local

Estudantes do IPG pedem alterações da actual política de acção social que consideram “injusta”

“Exigimos que essa lei seja alterada”, disse Marco Loureiro, adiantando que “o ensino académico é caro e esta medida torna-o ainda mais caro” e cria problemas “nos bolsos dos pais dos estudantes”. Cerca de centena e meia de estudantes do Instituto Politécnico da Guarda (IPG) manifestaram-se na quarta-feira, 29 de Outubro, nas ruas da cidade da Guarda, contra a actual política de acção social, por considerarem que é “injusta” e penaliza os alunos mais carenciados.Durante o protesto, os estudantes exibiram cartazes onde referiam que “a edução é um privilégio, não é um direito” e “repressão à acção social, terrorismo oficial”. Os manifestantes também gritaram palavras de ordem como “estudantes unidos jamais serão vencidos e “acção social não existe em Portugal”. Na ocasião, Marco Loureiro, presidente da Associação Académica da Guarda (AAG) referiu que com a manifestação, os estudantes pretendiam denunciar publicamente a “injustiça” traduzida pela “fórmula de cálculo para atribuição da bolsa social de estudo” que entrou em vigor no presente ano lectivo. Disse que, por decisão do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, o cálculo da atribuição das bolsas passou a ser feito pelo valor líquido anual do agregado familiar “multiplicado por catorze meses, incluindo o subsídio de férias e o de Natal”.O dirigente considera que “a fórmula mais justa seria aquela que apresenta a multiplicação apenas pelos doze vencimentos anuais e não acrescentada pelos dois subsídios, que deverão ser vistos como um extra para o agregado familiar e não sujeitos a deduções”. Salientou que devido a esta alteração, 25 alunos do IPG “ficaram sem a bolsa de estudo” e outros viram o seu valor reduzido, em relação ao ano anterior, situação que pode comprometer a continuidade dos estudos.
“Exigimos que essa lei seja alterada”, disse Marco Loureiro, adiantando que “o ensino académico é caro e esta medida torna-o ainda mais caro” e cria problemas “nos bolsos dos pais dos estudantes”.Cláudia Lourenço, aluna do segundo ano do curso de Comunicação e Relações Públicas, natural de Viseu, contou que este ano viu a bolsa de estudo ser reduzida “de 230 euros para 115 euros”. “Só a minha mãe é que trabalha, estou a fazer um grande esforço para estudar e já pus a hipótese de deixar de estudar”, admitiu.Também Carla Leite, que estuda no quarto ano do curso de Enfermagem, natural do Porto, adiantou que este ano lectivo a sua bolsa de estudo “baixou cerca de 50 euros”. “Era de 160 e passou para 110 euros”, indicou, considerando que a redução “é um tombo” porque “os 50 euros davam jeito para as despesas que tenho com o curso”.Os estudantes que participaram no protesto realizado durante a tarde, fizeram a pé o percurso entre o IPG e o Governo Civil da Guarda, tendo entregue um abaixo-assinado à Governadora Civil Maria do Carmo Borges, a quem pediram que fizesse chegar o apelo ao Ministro da tutela.No mesmo documento, os estudantes também pedem “mais investimento na acção social do ensino superior e mais financiamento para as instituições do ensino superior do interior”. O presidente da AAG também apelou às outras academias do país “que iniciem o processo de contestação da política de acção social, para tornar o ensino público como um direito e não como um privilégio”.

Fonte: www.jornalaguarda.com


sexta-feira, 7 de novembro de 2008

AAG na Imprensa local

Governadora Civil recebeu abaixo-assinado com 1.400
assinaturas para entregar a Mariano Gago
Alunos do IPG protestaram contra política de acção social


Cerca de 150 alunos do Instituto Politécnico da Guarda (IPG) manifestaram-se, na passada quarta-feira, contra a actual política de acção social, que consideram «injusta» e «penalizadora» para os alunos mais carenciados. O protesto terminou no Governo Civil, onde Marco Loureiro, presidente da Associação Académica da Guarda (AAG), entregou a Maria do Carmo Borges um abaixo-assinado com cerca de 1.400 assinaturas para ser entregue ao ministro da tutela.
O dirigente explicou que esta acção pretendeu alertar para a «injustiça» que constituiu a nova fórmula de cálculo, em vigor neste ano lectivo, para atribuição da bolsa social de estudo. É que, por decisão do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, o cálculo passou a ser feito pelo valor líquido anual do agregado familiar «multiplicado por 14 meses, incluindo os subsídios de férias e de Natal». Ora, Marco Loureiro entende que o método «mais justo» seria multiplicar apenas pelos 12 vencimentos anuais sem se ter em conta os dois subsídios, «que deverão ser vistos como um extra para o agregado familiar e não sujeitos a deduções», sustentou. Por causa da nova fórmula de cálculo, o presidente da AAG revela que 25 alunos do Politécnico ficaram sem a bolsa de estudo, enquanto outros viram o seu valor substancialmente reduzido em relação ao ano lectivo anterior. «Situação que poderá comprometer a continuidade dos estudos», alertou, exigindo que esta lei seja alterada. Marco Loureiro salientou ainda que «o ensino académico é caro», sendo que esta medida o vai «encarecer ainda mais», o que cria problemas «nos bolsos dos pais dos estudantes». Os alunos que desfilaram entre o campus do IPG e o Governo Civil, no centro da cidade, gritaram palavras de ordem como "educação é um direito" ou "acção social não existe em Portugal". No abaixo-assinado entregue a Maria do Carmo Borges, os estudantes exigem a «alteração da actual lei que estipula a fórmula de cálculo da atribuição da bolsa social de estudo», «mais investimento na Acção Social do ensino superior» e, simultaneamente, «mais financiamento para as instituições do ensino superior do interior».

Fonte: Jornal www.ointerior.pt

AAG na Imprensa local

Governadora Civil da Guarda recebeu abaixo-assinado com perto de 1400 assinaturas
Manifestação contra reduções dos valores das bolsas

Os alunos do Politécnico da Guarda manifestaram-se contra a nova formula encontrada pelo Governo para atribuir bolsas de estudo. Perto de 25 estudantes já perderam esta atribuição monetária, e muitos outros viram ser-lhes reduzidos os valores que anteriormente recebiam.

Cerca de centena e meia de estudantes reuniram-se na semana passada no Campus do Instituto Politécnico da Guarda para dar seguimento a uma manifestação que percorreu a cidade até chegar ao Governo Civil da Guarda.
Os alunos queixam-se da nova fórmula de cálculo, encontrada pelo Governo, para a atribuição das bolsas, e que está a prejudicar já alguns estudantes.
Segundo Marco Loureiro, presidente da Associação Académica da Guarda, “os estudantes exigiram uma posição forte por parte da associação académica” pois consideram-se prejudicados com a medida que foi entregue por parte do ministro do Ensino Superior” e que deve ser seguida pelos estabelecimentos de ensino superior público e privado, fazendo o cálculo do rendimento familiar, para a atribuição das bolsas de estudo, contabilizando 14 salários anuais, contra os 12 que até aqui eram apurados.
Esta medida, diz Marco Loureiro, “corresponde a que o subsídio de férias e o subsídio de Natal vão passar a contar para essa mesma fórmula, o que corresponde a que muitas pessoas que recebiam a bolsa mínima, que é uma grande ajuda na mesma, correm o sério risco de ficarem sem ela”.
No Politécnico da Guarda esta situação já se está a verificar, segundo a Associação Académica, e cerca de 25 alunos já ficaram sem bolsa, referindo Marco Loureiro que, para além dos que ficam sem bolsa, existem muitos outros que passam a receber menos. “As bolsas médias vão baixar o seu valor”, refere.

Gastos com os estudos eram abatidos na bolsa
Para a Associação Académica da Guarda o dinheiro que os estudantes recebem serve para fazer face a um “ensino académico caro”. “Os custos das deslocações e das estadias, e dos próprios trabalhos académicos são caros e esta medida torna tudo ainda mais caro, e dói ainda mais nos bolsos dos pais dos estudantes”, frisa Marco Loureiro.
Os estudantes da Guarda, com a manifestação realizada, procuraram assim apelar a um maior investimento por parte do Estado, no Ensino Superior, pedindo uma especial atenção para quem está no Interior.
A manifestação dos estudantes incluiu a entrega no Governo Civil da Guarda de um abaixo-assinado com perto de 1400 assinaturas, que foram recolhidas nas últimas semanas junto dos alunos do IPG.
A atitude dos alunos do Politécnico da Guarda foi a primeira do género a nível nacional, que deverá agora ter réplica em outras instituições de ensino superior. “Este é o primeiro acto de luta a nível nacional, esperamos que as outras academias o façam também, e porque não, estamos preparados para entrar num consenso e programar um protesto nacional”, afirmou o líder dos estudantes da Guarda.

Muitos alunos não foram à manifestação por causa de Bolonha
A não adesão de mais estudantes à manifestação da semana passada é justificada por Marco Loureiro com o processo de Bolonha, que exige a presença dos alunos nas salas de aula. “Vimos de uma semana de festividades, agora há faltas e as pessoas não podem faltar assim tanto com o processo de Bolonha”, frisou.
Por: José Paiva / Jornal Nova Guarda (www.novaguarda.pt)