sábado, 13 de setembro de 2008

AAG na Imprensa

Arquivo: Edição de 31-07-2008 / Jornal " A GUARDA"
Instituto Politécnico da Guarda

Aumento de 50 euros na propina agrada à Associação Académica
O presidente da Associação Académica da Guarda (ACG), Marco Loureiro, está satisfeito com o acordo alcançado com a direcção do Instituto Politécnico da Guarda (IPG) que prevê um aumento de 50 euros no valor da propina a pagar pelos alunos no ano lectivo de 2008/2009, que passa de 700 para 750 euros. Marco Loureiro anunciou numa conferência de imprensa realizada na quinta-feira, 24 de Julho, que a decisão foi tomada numa reunião do Conselho Geral do IPG. “Mesmo assim, é uma subida menos má, tendo em consideração as propinas que os Institutos Politécnicos e as Universidades têm feito nestes dias”, assumiu. “Esta é uma boa negociação”, disse considerando que “destes 50 euros, 10 são retirados para a Acção Social”. “Pela primeira vez esta medida está a ser tomada”, referiu o dirigente, considerando tratar-se de “um sinal positivo de que a AAG reconhece que os estudantes, quando pagam uma propina, esse valor deve ser distribuído para outros fins, nomeadamente os fins de acção social”.Marco Loureiro observou que no contexto regional, o IPG será dos Politécnicos a praticar a propina mais baixa, referindo que o Politécnico de Viseu “está nos 850 euros”, Castelo Branco tem uma propina de 750 euros, Leiria “que estava nos 700 subiu para 950, a propina máxima” e a Universidade da Beira Interior aplica “a propina máxima”. “No panorama da Beira Interior e da Beira Alta, estamos bem posicionados no valor da propina, comparando com outras instituições”, disse no encontro com os jornalistas.O mesmo responsável adiantou que 10 euros do valor da propina a pagar por cada aluno do IPG, reverterão para o funcionamento ao sábado, da Cantina localizada junto das residências, situação que ocorrerá a partir de Setembro. Confrontado com o entendimento que houve entre a direcção do IPG e os representantes dos alunos, o presidente do Instituto, Jorge Mendes, disse ao Jornal A Guarda que o mesmo “é histórico, é um acordo celebrado pela primeira vez”.“É a primeira vez nesta instituição em que o aumento da propina é feito em acordo com a Associação Académica. Esse acordo foi negociado, no bom sentido, com o presidente da AAG, percebendo as grandes dificuldades que a instituição tem, com a necessidade de aumentar as propinas, e, por outro lado, percebendo as dificuldades financeiras que as famílias hoje têm”, afirmou o responsável.Jorge Mendes acrescentou dizendo que “num diálogo muito franco e muito aberto com a AAG chegámos a um acordo de um aumento de 50 euros, sendo que desses 50 euros de aumento, 10 euros por aluno serão colocados nos Serviços de Apoio Social para que seja possível o funcionamento da Cantina aos sábados”. “A proposta é minha e a iniciativa é minha. É de realçar a grande receptividade da AAG e a forma extremamente correcta como esta direcção da Academia dialogou com o presidente do Instituto”, referiu.O presidente do IPG disse que “mesmo com 750 euros [de propina para o ano lectivo de 2008/2009] vamos ser dos Politécnicos do País com a propina mais baixa”. Observou que “seria muito mais simples dizer que são 800 ou 850 euros ou até a propina máxima, porque se fosse a máxima, resolveria os problemas financeiros da instituição para os próximos um a dois anos, mas considerámos que isso só por si não era o único dado importante e foi possível fazê-lo assim e, acho que foi muito bom”.
Caloiros vão receber kit inovador
A Associação Académica da Guarda vai actualizar o kit do caloiro com a entrega de um CD interactivo aos novos estudantes que no próximo ano lectivo frequentarem as várias escolas superiores do Instituto Politécnico, anunciou o dirigente Marco Loureiro.O responsável indicou que o CD terá “toda a base do associativismo, a AAG, as actividades da AAG e um pouco da história de todas as instituições que fazem parte do IPG”. No mesmo CD “os estudantes vão poder ver alguns dos melhores sítios a visitar na cidade e, ainda, as farmácias, os bares, os restaurantes e outros serviços que serão úteis nos próximos três anos em que os novos estudantes vão viver na cidade”, referiu o dirigente estudantil.
Dívida da AAG já vai nos 51 mil euros
No encontro com os jornalistas, Marco Loureiro também falou da actual situação financeira da AAG, adiantando que a dívida herdada da anterior direcção passou “drasticamente” dos 36 mil euros para 51 mil euros, sendo que mais de 10 mil euros são relativos a chamadas devidas à TMN, estando o caso em Tribunal.“A última conta que nos chegou foi da Federação das Associações de Estudantes, no valor de quase quatro mil euros. O processo já vai para Tribunal”, denunciou. “A Federação das Associações de Estudantes vai por em Tribunal uma das suas associadas por não pagar quotas desde 2005”, disse o dirigente estudantil, considerando tratar-se de uma situação caricata. O dirigente da AAG, que representa 3.600 alunos, também referiu que a actual direcção já pagou “mais de 7 mil euros” da dívida existente.

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